10/12/2020

Adolescente pretende buscar formação técnica e continuar com a atividade dos pais

Adolescente pretende buscar formação técnica e continuar com a atividade dos pais

 

Jeferson está no 9º ano, mora em Colinas e é filho de Everaldo e Helene. Ele pretende estudar e permanecer na propriedade dos pais

 

Aos 14 anos, Jeferson Egewarth sabe bem o que quer: permanecer na propriedade e trabalhar com a suinocultura. A vontade é de longa data e desde criança ele acompanha o trabalho com suínos dos pais Everaldo José (52) e Helene (55). Os pais recordam que quando pequeno, Jeferson saia de casa e deslocava-se até a granja para olhar os porquinhos: “Um dia ele chegou só de fralda e botas. Foi muito engraçado, desde então queria cuidar dos bichinhos”.

O menino, estudante do 9º ano, é diferente dos irmãos mais velhos e não quer deixar a propriedade em Linha Westfália, distante apenas três quilômetros do município de Colinas: a irmã Caroline (28), é formada em Letras e trabalha como professora de língua alemã na capital; o irmão Jonatan (24), é formado em Ciências Biológicas e está cursando mestrado em Pelotas:  O caçula já faz planos com os pais para comprar um trator mais moderno e ampliar a granja na modalidade creche, hoje com capacidade para 1.400 suínos.

Mas embora querer ficar na prosperidade, lidar com trator e animais, ele também pensa em estudar. Para o futuro, talvez uma faculdade de agronomia e logo que ingressar no Ensino Médio um curso em Técnico Agrícola.

Everaldo associou-se à Dália Alimentos no ano de 2000 para entregar leite e grãos, mas foi em 2002 que começou a trabalhar com a suinocultura e até 2013 passou por diversas empresas integradoras, mas que não deram certo. A Dália já lhe era conhecida em virtude do pai, Oswaldo (in memoriam), ter sido um dos primeiros associados e trabalhava com suinocultura, no programa de ciclo completo e também entregava um pequeno volume de leite à cooperativa.

Ele conta que à época não havia financiamento e a produção não atendia ao volume que a Dália precisava e, por isso, permaneceu com as empresas S/A. Em 2002 foi construída a granja na modalidade creche com capacidade para 1.400 animais. Em três anos o investimento foi quitado e assim que pode mudou-se para a Dália Alimentos.

O primeiro lote com 1.400 leitões foi entregue no dia 25 de julho de 2013, após o associado realizar uma série de mudanças na instalação e ajustá-las ao padrão Dália.

No ano de 2019 foi realizada uma ampliação que elevou o número total de suínos alojados para 2.000 cabeças. Com o tempo, a atividade leiteira foi cancelada devido à escassez de mão de obra e a dedicação foi transferida integralmente à suinocultura. A ampliação da creche também é um desejo de Jeferson, que almeja para o futuro uma granja com 6.000 cabeças alojadas. Sonho impossível? Não para o adolescente, que pretende estudar e seguir buscando conhecimento para tocar a granja do pai e levar adiante o legado do avô Oswaldo. Na última ampliação o investimento da família foi de R$ 150 mil.

Um dos principais motivos que levou a família a buscar a Dália originou-se da manutenção das raízes, mas, principalmente, foi a confiança gerada pela seriedade do trabalho realizado pela cooperativa. “O que é prometido é cumprido. A gente não espera meses para receber o valor do suíno, é no dia marcado e o valor já está na conta. Os prazos são cumpridos, a gente tem assistência do técnico e somos orientados em como fazer para dar ainda mais retorno”, diz Everaldo.

 

Perfil Técnico |Danilo Rissini

Danilo Lodi Rissini (58) está na Dália Alimentos há 37 anos. Ele fala sobre a família associada e seus diferenciais como produtores de suínos. “É nítida e visível a melhora nos resultados após as adequações nos comedouros e bebedouros da granja, diminuindo em mais de 70% o desperdício de ração. As pequenas melhorias realizadas pelo produtor e a motivação da família no exercício da atividade faz com que a remuneração dos lotes melhore consideravelmente, associado a um volume viável de produção que, consequentemente, viabilizará a permanência do filho na atividade”.

 

Legenda: Jeferson, de 14 anos, embora ainda na fase da adolescência, quer seguir os passos dos pais no interior de Colinas

Fotos: Carina Marques

 

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

Jornalista Carina Marques

 

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