29/10/2019

Dália supera índices de CBT determinados pelas IN’s 76 e 77

Dália supera índices de CBT determinados pelas IN’s 76 e 77

 

Resultados com o trabalho entre divisões e setores está caminhando para qualificar, ainda mais, o leite produzido no campo e atender às novas instruções normativas

 

Representantes de cinco cooperativas que mantém a intercooperação com a Dália Alimentos na entrega de leite in natura estiveram na sede da cooperativa, em Encantado, no dia 23 de outubro, participando de um encontro com o presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, com gerentes e supervisores de divisões ligados à produção e à qualidade da matéria-prima produzida no campo.

Na pauta, o nivelamento dos resultados obtidos pela cooperativa após a implementação das Instruções Normativas (IN’s) 76 e 77, em vigor desde maio deste ano. Conforme a gerente da Divisão Controle da Qualidade, Ivane Giacobbo, os índices alcançados até então pela Dália superaram as expectativas, tanto que a meta de Contagem Bacteriana Total (CBT) vigente pela legislação prevê o máximo de até 300 mil, enquanto os produtores ligados à Dália, na média geral, chegaram a 84 mil. Outro ponto destacado por ela é com relação à coleta, ao transporte, à higiene dos equipamentos e à temperatura. “Um dos itens mais questionados é quanto à temperatura do leite, que está dentro do padrão de 7ºC na chegada à indústria. Contudo, a temperatura merece atenção especial com a chegada do verão e elevação da temperatura ambiente, devendo os produtores e transportadores ficarem ainda mais atentos a este item”.

Ivane ressaltou, ainda, a importância da adaptação das mangueiras nos caminhões transportadores de leite. “Todos os nossos transportadores estão adotando o sistema de mangueira enrolada e acoplada dentro de um compartimento, evitando a contaminação por poeira e/ou outros agentes que possam a vir a contaminar e/ou comprometer o produto”, reforça.

O gerente da Divisão Produção Agropecuária, Igor Weingartner, apresentou o trabalho desenvolvido no campo, aplicado pela equipe de assistência técnica liderada pelo Setor Gado Leiteiro, supervisionada pelo zootecnista Fernando Oliveira de Araujo. “O grupo conta com 11 profissionais dedicados exclusivamente à extensão rural e que desde fevereiro de 2019 iniciaram um intenso trabalho com a aplicação de um Checklist e de orientações de melhorias direcionadas à qualidade do leite”.

Ele detalha que os principais itens analisados são em relação à higiene e à limpeza dos equipamentos e utensílios utilizados no processo de ordenha dos animais. “Estamos contando com o bom senso dos produtores que estão sensibilizados e respondendo positivamente às premissas das novas instruções normativas. Acreditamos que a gestão de boas práticas agropecuárias aliada ao foco na qualidade esteja promovendo uma revolução no campo. O trabalho prossegue com vistas a atingir ainda melhores resultados”, adianta Weingartner.

 

Qualidade no leite é uma obrigatoriedade

O presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, destacou que qualidade no leite é uma obrigatoriedade e disse que as normativas vêm para atender as necessidades do mercado consumidor e também melhorar os processos. Ele frisou a implementação pela Dália Alimentos do “Contrato de Produção, Entrega, Coleta e Industrialização de Leite”, em agosto de 2018, o que baliza a qualidade dos produtores e também os fideliza à cooperativa. “Hoje quem quiser se associar à Dália deverá obrigatoriamente assinar o contrato, sendo que aqueles que o tiverem assinado receberão R$ 0,05 centavos a mais por litro de leite entregue. É uma reestruturação necessária e que vem ao encontro de toda cadeia produtiva leiteira”, pontuou Freitas, lembrando que a Dália possui, desde 1996, programas de gestão pela qualidade nos mais variados setores e segmentos dentro da indústria e no campo.

Participaram do encontro representantes das seguintes cooperativas: Cooperativa Agrícola Mista Nova Palma, de Nova Palma; Cooperativa dos Produtores de Leite de Serafina Corrêa (Cooperlate); Cooperativa dos Produtores de Leite de Tio Hugo (Coprolat); Cooperativa Agroindustrial Pradense, de Antônio Prado e Cooperativa Languiru, de Teutônia.

 

Legenda: Carlos Alberto detalhou informações aos representantes das cooperativas parceiras sobre os benefícios já alcançados com as novas normativas e também o que ainda deverá ser feito ao longo dos próximos meses

Foto: Carina Marques

 

Assessoria de Imprensa Dália Alimentos

Jornalista Carina Marques | MTB/RS 18.472

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