10/08/2022

Queijo tem vida, corpo e alma

Desde o início do mês de julho, os queijos Dália dos tipos mussarela e prato já estão nas prateleiras de diversos supermercados da região

 

A expectativa pelos queijos da Cooperativa Dália Alimentos chegou ao fim. Desde a segunda semana do mês de julho, dois tipos de queijos Dália já estão disponíveis: mussarela e o queijo prato, que podem ser adquiridos pelos clientes de diversos supermercados da região. Até o final do mês de agosto outros três tipos do produto  devem compor as gôndolas.

 

Há três meses na cooperativa, um dos personagens por detrás da gestão e produção do novo produto da empresa, é o supervisor Amado Mendez Ambrosio. “O produto é novo, a marca não, pois a Dália já é uma referência e por isso, queremos agora, fazer dos queijos um produto muito lembrado pelos consumidores e conquistar uma nova fatia de mercado”, ressalta.

 

Desafio chamado Dália

 

O atual supervisor da fábrica Aimoré confessa que possui grande admiração pela gestão da Dália e decidiu fazer parte da produção de queijos, após o convite do gerente Antônio Maria Salazar Leivas. “Salazar me convidou no início do ano. É um grande desafio na minha carreira, mas a cooperativa vem demonstrando que constantemente busca se atualizar e crescer no mercado, fatores indispensáveis para qualquer empresa que pense o futuro”, relata.

 

Conforme o laticinista, para produzir queijo é necessário ter seriedade, responsabilidade e ética. “Esses são valores intrínsecos à Dália, que sempre faz tudo com transparência. Além disso, temos um enorme carinho pelos produtores, que é a parte fundamental da cadeia láctea. Sem eles, não faríamos absolutamente nada”.

 

Para ele, o grande desafio é a gestão de pessoas, fundamental para a qualidade do produto. “Atuei na supervisão da produção de queijos nos últimos seis anos em outra cooperativa. É por isso que conheço a importância de, junto com minha atual equipe, seguirmos engajados na política de compliance e em desenvolvimento contínuo”.

 

A alma do queijo

 

Mendez explica que o produto tem vida e alma. “O queijo não é inerte. É composto por bactérias em um meio alimentício controlado, no qual permanecem em constante desenvolvimento e, portanto, é de fato um ser vivo”.

 

Outro fator que ele descreve como singular em relação a outros produtos lácteos é a forma como é fabricado. “A alma do queijo quem faz é a equipe, pois é ela quem lhe atribui qualidade, por meio da gestão da produção. Por possuir diversas formas de ser feito, o queijo sempre será diferente em comparação com outros países e até empresas”.

 

Queijo x commodity

 

Na indústria de lacticínios existem três commodities: a manteiga, o leite UHT e o leite em pó. “Por serem commodities e com isso regularem o preço no mercado, acabam oscilando com muita frequência, diferentemente do queijo, que tem uma política de preço mais estável”, afirma.

 

Mendez também destaca que o produto é histórico, sendo um dos mais antigos da humanidade. “Além disso, é um alimento de prestígio social e cultural e mexe com o desejo do consumidor, satisfazendo-o de maneira lúdica. É por causa disso que o cliente geralmente não olha para o preço”.

 

Expectativa de vendas

 

“Começamos e começamos bem”, descreve o supervisor em relação à produção. Para ele, o início da fabricação deve ser mais lento para a equipe ganhar experiência e acompanhar o ritmo do início das vendas.

 

Do Uruguai para Brasil e Itália

 

Em 1977 Mendez se formou em técnico laticinista na Universidad de lá Republica Uruguay. Em 1985 fez especialização na Itália, por meio de um intercâmbio, no Instituto Latiero Caseario (Lodi, Itália), que é uma das instituições mais antigas e conceituada do mundo.

 

O laticinista consolidou toda sua carreira no Brasil, onde vive desde 1978. “Após me formar, vim para o RS e ingressei na gestão e controle de qualidade para produção de laticínios, refrigerantes, trigo e produtos proteicos de soja”. Ainda na década de 1980, após a formação na Itália, ficou em primeiro lugar no concurso da Companhia Riograndense de Laticínios (Corlac), uma estatal da época criada para fomentar políticas públicas para distribuição de alimentos. Mendez está desde 2019 na presidência da Associação Gaúcha de Laticinistas e Lacticínios (AGL).

 

Legenda: Amado Mendez Ambrosio é o novo supervisor da unidades em Palmas

 

Foto: Kástenes Casali

 

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

 

Jornalista Kástenes Casali

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