25/07/2022

Visita do Grupo A Hora na sede administrativa da Dália

Em programação especial na semana que a Cooperativa Dália Alimentos completou 75 anos, a rádio A Hora montou um estúdio móvel na sala de reuniões do Conselho de Administração da cooperativa, onde apresentou o programa Frente e Verso, no dia 13 de junho.

 

No programa, foram entrevistados os presidentes do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini e Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, o vice-presidente, Pasqual Bertoldi, a secretária-executiva Ledi Giongo, os associados Ademir e seu filho Gustavo Lorenzon.

 

Piccinini destacou que parte da trajetória da Dália está descrita no livro, Destemidos – o espírito Cooperativista dos Probos de Rochdale ao Empreendedorismo Neocorporativista da Dália Alimentos. “Os autores Tânia (in memoriam) e seu filho Charles Tonet, expressaram bem como foi a fundação da Dália”, ressalta.

 

O presidente do Conselho de Administração lembrou que a cooperativa nasceu do anseio de um grupo suinocultores que se consideravam explorados pelas indústrias da região e a maneira adotada para sua valorização foi instituir o sistema integrado de produção por meio da fundação de uma cooperativa.

Comentou que assumiu a presidência do Conselho Administrativo da Dália em 1997 e, “aos poucos comecei a acompanhar de perto o sistema cooperativo. Após a experiência em banco e formado em Administração, fui assumindo algumas funções até chegar à presidência da cooperativa”, conta.

 

A reestruturação

 

Já o presidente Executivo lembrou que suas duas passagens na Dália. “estou na Dália  há 39 anos e participei de  toda a reestruturação iniciada na década de 1990, quando  ocorreu a decisão de profissionalizar a gestão”, afirma. “Foi um momento de correção de rumos e de reinvenção. Na época, ainda não tínhamos um modelo definido, mas a reestruturação permitiu mudanças relevantes para o desenvolvimento da Dália”, explica.

 

Freitas evidenciou que na década de 1990 havia uma empresa catarinense que pretendia assumir as dívidas da Dália e incorporá-la àquela organização. “De 1990 a 1996 o fato decisivo foi quando o conselho profissionalizou a gestão, e o novo formato foi o resultado das nossas viagens à Europa, que nos fez enxergar que todos foram verdadeiramente destemidos”, finaliza.

 

Em relação ao futuro, para o gestor, os desafios estão em expandir a cooperativa para outros estados e até mesmo fora do país.

 

Identidade cooperativa

 

Já o vice-presidente, como filho de um associado fundador, descreveu sua identidade no cooperativismo e as grandes mudanças feitas pela gestão na década de 1990. “Redefinimos o foco da cooperativa e buscamos conhecimento inclusive, fora do país. Foi nesse intercâmbio que identificamos os ajustes necessários”, reafirma.

 

47 anos de Dália

 

Em sua participação, a secretária executiva lembrou a realização de  seu sonho ao iniciar  sua carreira na Dália. “A cooperativa faz parte da minha vida desde a adolescência. Hoje, são 47 anos de uma excelente parceria com a empresa e isso é muito gratificante”, diz.

 

Para Ledi, um dos momentos mais emocionantes foi quando a Dália completou 60 anos e, na ocasião, foi hasteada a bandeira da Dália. “Quando vi a bandeira que aos poucos subia o mastro, associei que esse ato representava a empresa, em crescimento, o que se comprovou com o passar dos anos, com seu desenvolvimento tanto econômico quanto social”, reitera.

 

Quinta geração

 

No último bloco do programa, o associado Ademir Lorenzon, associado à Dália há 48 anos, com orgulho, lembrou que seu avô foi sócio fundador da Dália e na família, seu filho, Gustavo Lorenzon, assumiu a quinta geração na atividade na suinícola. “É quase meia década na Dália, mesmo assim, eu não penso em parar com a produção”, frisa.

 

Após se formar em Tecnologia Agropecuária, Gustavo trabalhou como funcionário na Dália durante 13 anos, porém, decidiu retornar para o campo junto com seu pai. “Tive a oportunidade de trabalhar na área de formação na cooperativa, mas com a sucessão familiar voltei para a propriedade, pois sabia que mais cedo ou mais tarde, isso aconteceria”, relata.

 

Hoje, a família possui dois galpões com capacidade de 2.000 suínos. “Começamos com um galpão, alojando 500 animais, mas levando em consideração o bom exemplo da Dália, decidimos investir na ampliação para continuar crescendo”, finaliza.

 

Legenda: Grupo A Hora apresentou programação direto da sala do Conselho de Administração da Dália na semana em que a cooperativa completou 75 anos

 

Foto: Kástenes Casali

 

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

 

Jornalista Kástenes Casali

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