07/07/2020

Da bola no pé e do desenho nas mãos, para os EPI’s no corpo

Da bola no pé e do desenho nas mãos, para os EPI’s no corpo

 

Cleber Vitorino tem dez anos de empresa e trabalha como Técnico de Segurança do Trabalho

 

Quando criança, Cleber Vitorino (42) sonhava em ser jogador de futebol, pois gostava muito de jogar bola. Anos depois o sonho mudou para arquiteto, por ter admiração pelo desenho. Os chutes, tampouco os rabiscos, não deram margem para sua profissão atual, mas valeu como um “empurrãozinho” para que ele seguisse a carreira como Técnico de Segurança do Trabalho.

Mas afinal, o que faz um Técnico de Segurança do Trabalho? A resposta pode ser obtida ao longo da reportagem. Mas quanto a Cleber, que é funcionário da Cooperativa Dália Alimentos desde o dia 2 de agosto de 2010, o que exatamente faz? Cleber diz que o principal é zelar pela segurança de todos os funcionários que trabalham na empresa e também de terceiros que venham a prestar algum tipo de serviço, assegurando o cumprimento de todos os pré-requisitos que se traduzem na segurança dos trabalhadores.

Entretanto, desde março deste ano, Cleber passou a adotar outra função, ou melhor, passou a intensificar alguns cuidados “novos” em relação à segurança dos trabalhadores. Com o avanço da Covid-19, Cleber e toda a equipe do Setor Segurança do Trabalho da Dália Alimentos passou a desenvolver novos protocolos de trabalho junto ao Comitê Dália Coronavírus e, além de seguir com as tarefas do trabalho factual, também concentrou medidas para evitar e combater a pandemia.

Cleber está lotado na Matriz, mas sempre que necessário auxilia as filias e outras unidades no que for necessário. Em 2011, época em que a obra de construção do Complexo Lácteo em Palmas, Arroio do Meio, estava em pleno vapor, ele trabalhou por dois anos e nove meses na unidade. Depois, retornou à Matriz para dar sequência a seu trabalho junto aos funcionários da fábrica de rações, monitorando as atividades, controlando o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), realizando análises de riscos nos setores, apontando melhorias e adequações.

Quanto à pandemia, Cleber diz que o vírus mudou completamente a sua jornada de trabalho. Hoje ele atua na linha de frente, realizando a termometria nos funcionários e prestadores de serviço que entram na empresa diariamente. Além de aferir a temperatura na portaria central da empresa, ele também auxilia a Técnica de Enfermagem, Mirtes Boiani, na organização das planilhas e atua na organização e horário do almoço no refeitório, dando atenção aos procedimentos de higiene e orientado os funcionários que utilizam o local.

Na Dália há uma década, Cleber diz vestir a camisa para o crescimento da empresa e, consequentemente, para sua evolução pessoal e profissional. “Desempenho uma função de grande responsabilidade junto com meus colegas de setor, afinal, nossa função principal é orientar os funcionários sobre a realização do trabalho da forma correta, de acordo com a legislação e respectivas normas, visando ao bem-estar e à segurança de todos”. Segundo ele, trabalhar como técnico de Segurança do Trabalho significa não ter uma rotina. Todos os dias são diferentes e proporcionam novas experiências e conhecimentos. “Em nossa área existe uma palavra-chave chamada adaptação”.

 

Equipe Setor Segurança do Trabalho

O Setor Segurança do Trabalho é constituído por 17 pessoas, sendo: o engenheiro de Segurança do Trabalho e supervisor do setor, Luis Henrique Wendt; a engenheira de Segurança do Trabalho, Susana Ritter de Souza; as auxiliares de Enfermagem do Trabalho, Adriana Fontana Pellizzari, Tatiane Rodrigues e Mirtes Pederiva Boiani; o médico do Trabalho e coordenador da área médica, Clairton De Paoli; médicos do Trabalho, Evelise Dias Carneiro e Gustavo Toaldo Dal Forno; técnicos de Segurança do Trabalho Matriz, Cleber Vitorino, Diego Gelatti, Gabriele Danieli e Samuel Flávio Erich;  técnicos de Segurança do Trabalho na unidade frigorífica de aves em Palmas, Dionatan Sabino Fritz Batista e Shaiane Fin e técnico de Segurança do Trabalho no Complexo Lácteo de Palmas, Lucas Bouvie Bruinsma, além do ergonomista Jean Pablo Buss e da educadora física Gilmara Roberta Piovesana Radaelli.

 

Motoleiturista

Antes de trabalhar na Dália, Cleber foi funcionário da empresa Cristel como motoleiturista (leitura de medidores de energia elétrica com uso de motocicleta) por seis anos. “Como a empresa prezava pela segurança no trabalho, participava de cada capacitação ou palestra de Segurança do Trabalho que me fosse disponibilizado. Certo dia, durante uma conversa o Técnico de Segurança do Trabalho da empresa, questionou-me se não gostaria de fazer um curso focado na área. Como na época o Curso de Técnico de Segurança do Trabalho era disponibilizado no Campus da Univates, em Encantado, uni o útil ao agradável. Acabei me inscrevendo em 2005 e me formei em 2007. Foi a primeira turma formada pela Univates”.

Na Cristel Cleber era responsável pelas equipes de manutenção elétrica e, semanalmente, se deslocava para as cidades onde as equipes atuavam. Com o passar do tempo, um amigo e colega de curso que trabalhava na Dália no Setor Segurança do Trabalho o avisou sobre uma vaga. Cleber, então, enviou currículo e poucos dias depois foi chamado para começar sua trajetória na cooperativa. Ele tem como companheira Deise Mara Turatti, com quem mantém relacionamento há 25 anos. Ela, na função de enfermeira em um consultório dentário, também convive com o risco diário e eminente da pandemia. Desta forma, o casal compartilha do assunto Covid-19, mas sem esquecer que a vida também é feita de momentos que não envolvem só trabalho, e sempre que podem gostam de curtir a família e viajar para conhecer novos lugares.

Cleber finaliza com a seguinte frase: “Deus, Família e Pátria. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

 

Legenda: Cleber está na empresa há dez anos

Foto: Carina Marques

 

Assessoria de Imprensa Dália Alimentos

Jornalista Carina Marques

 

 

 

 

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