25/07/2022
Em homenagem aos 75 anos, Rádio Independente apresentou dois programas direto da cooperativa
Em homenagem aos 75 anos da Cooperativa Dália Alimento, no dia 15 de junho, a Rádio Independente transmitiu dois programas ao vivo, direto do prédio administrativo da cooperativa em Encantado.
O primeiro programa foi o Panorama, que contou com a participação dos presidentes do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini e Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas e do vice-presidente do Conselho de Administração, Pasqual Bertoldi.
Piccinini abordou a origem e a coragem de 387 fundadores e do idealizador João Batista Marchese na formação da cooperativa. “A Dália surgiu por insatisfação e desvalorização de suinocultores. Eles tiveram o desejo de crescer e se tornarem donos do próprio negócio”, afirma.
O presidente do conselho citou a pesquisa realizada para produção do livro, no qual a escritora Tânia (in memoriam) e seu filho Charles Tonet, caracterizaram os fundadores e os profissionais que conduzem a Dália, como “os destemidos”.
Desafios e dificuldades
Para Piccinini, o grande desafio é continuar crescendo. “Olhamos para os investimentos já feitos, como os complexos tecnológicos no setor avícola e lácteo, mas precisamos seguir desenvolvendo novos projetos”, explica.
“Hoje, junto com o conselho de administração, estamos pensando em viabilizar novas plantas industriais em outros estados e até mesmo no exterior, pois atualmente, o governo do RS, contribui pouco em relação aos incentivos fiscais para as agroindústrias”, ressalta.
Lembrou que o sistema fiscal tributário do estado do RS é desfavorável, mas não impede uma expansão da Dália. Além disso, Piccinini relatou sobre uma tendência mundial. “Na cooperativa, o número de funcionários já ultrapassou o número de associados e isso é uma tendência, onde o produtor produzirá cada vez mais em grande escala”, comenta.
75 Anos
O presidente executivo falou da importância de celebrar 75 anos de fundação. “Tivemos muitas reuniões com o conselho administrativo quando refletimos sobre a importância de fazer 75 anos. Infelizmente, as estatísticas no país apontam que muitas empresas acabam falindo antes dos três primeiros anos”, avalia.
Conforme Freitas, em se tratando da gestão de empresa, um dos momentos de dificuldades é quando a organização está na transição de porte médio para uma grande. “Nesse período, há muitas formalidades que se deve prestar atenção”, menciona.
Futuro
Uma das maiores preocupações é em relação às novas lideranças, que precisam empreender esforços para continuar crescendo. “Somos uma cooperativa moderna, mas que tem em sua essência os valores que nos direcionam, por isso, as novas lideranças devem ter uma visão bem definida”, salienta.
Freitas também avalia a necessidade de estruturação de plantas industriais em outras regiões. “Por questões de localização geográfica, as agroindústrias do RS operam com altos custos de logística. Desta forma, o conselho de administração já discute sobre a possibilidade de novos investimentos, porém, em outras regiões”, analisa.
Orgulho da Dália
Já o vice-presidente diz que sente orgulho da Dália, lembrando que seu pai, Firmino Bertoldi, foi sócio fundador e, por isso, enalteceu o sistema cooperativo que o acompanha desde a infância, quando aprendeu que a missão é promover o desenvolvimento econômico e social de associados, funcionários e da comunidade onde atua.
Programa Troca de Ideias
No programa Troca de Ideais, o Conselheiro Fiscal, Gustavo Fleck e a telefonista, Marines Busnello contaram um pouco das suas trajetórias na Dália. “Me associei à Dália em 2008, construí um pavilhão de suínos, com capacidade de 500 animais”, detalha o conselheiro.
Em 2014, Fleck ampliou sua produção para mil suínos. “Atualmente, minha propriedade tem capacidade para alojamento de 1.200 animais. Além disso, somos produtores de leite e tenho participação em um condomínio avícola”, expõe.
Mencionou os cenários dos setores avícola, lácteo e suinícola: “A implantação do condomínio avícola foi uma ideia inovadora para a produção do frango e hoje conseguimos exportar o produto. Em relação aos custos de produção, a cooperativa nos fornece muito suporte e quando os preços não são rentáveis, a Dália também acumula prejuízos, assim como o produtor”, relata.
Como conselheiro fiscal, diz que todas as decisões ocorrem com base no interesse dos associados. “Como faço parte do conselho, tenho o privilégio de ver a Dália em duas perspectivas, como produtor e conhecer um pouco das decisões. Sobretudo, vejo que tudo é feito levando em conta a realidade do quadro social e dos funcionários”, reafirma.
34 anos de Dália
Por fim, a telefonista demonstrou satisfação ao falar e celebrar junto os 75 anos da Dália. “Estou há 34 anos na cooperativa, mas já trabalhei em outros setores”, conta.
Lembra que como telefonista, é a primeira a atender quem chega na empresa. “Atendo com muito carinho a todos. Houve situações em que ganhei mimos no final do ano, por tratar bem os associados”, destacando que a cooperativa é o seu passado, presente e futuro.
Legenda: Grupo Independente apresentou os programas de rádio diretamente do prédio administrativo da Dália, no dia em que a cooperativa completou 75 anos
Foto: Kástenes Casali
Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos
Jornalista Kástenes Casali