03/02/2023

Perseverança e muito empenho ao longo de 27 anos na lacticínios

Lácteos | Varlei passou de eletricista para Supervisor de Planejamento e Controle de Manutenção (PCM)

O que se pode fazer em 27 anos? De fato, muitas coisas! Esse é o tempo de trabalho que Varlei Baixer (53), completa neste ano na Cooperativa Dália Alimentos.
Ao longo desses anos, ele participou da estruturação e reformulação nas duas unidades na Divisão Produtos Lácteos (DPL) e passou da função de eletricista para Supervisor de Planejamento e Controle e Manutenção (PCM).
Para entender melhor esse caminho precisamos voltar a 1981, quando Varlei tinha apenas 12 anos de idade e viu aflorar sua vocação na área de manutenção. “Minha vida toda foi manutenção. Sempre me interessei e muito por essa área, tanto é que, um dos meus primeiros empregos, quando ainda criança, foi em uma oficina de bicicletas”, recorda.
Com experiência em outras empresas, Baixer ingressou na Dália1996. Confiante na entrevista de emprego, pois conhecia com clareza os seus objetivos, e, por isso, logo foi contratado para ser eletricista na unidade localizada no bairro Aimoré. “É uma cooperativa a qual só tenho a agradecer pelas oportunidades. Foi aqui que cresci pessoal e profissionalmente”, afirma.
A partir daquele ano, o arroio-meense viu sua vida mudar por completo. “A Dália sempre foi uma empresa sólida que continuamente faz grandes investimentos, e na década de 90 não foi diferente. A cooperativa passou por uma grande mudança na unidade”, destaca. Esse era apenas o primeiro de grandes projetos que a Dália estava realizando, dos quais Varlei participou diretamente.
Fazer parte da reestruturação
“Até então, a fábrica produzia queijo de forma artesanal, bem diferente do que é a queijaria hoje”, diz, como se o destino soubesse que ele participaria na montagem de novas reestruturações.
Até 1998 o atual supervisor trabalhou na unidade que produzia queijos, nata e envase de leite ‘barriga mole’, o famoso leite de saquinho. “Não sei se ainda existe nos supermercados, mas o envase no saquinho imperava na época. No entanto seu consumo deveria ser em até 4 dias”, lembra.
O primeiro desafio enfrentado foi na transformação da unidade Aimoré para a produção de leite longa vida ou UHT. “No ano de 98, interrompemos a produção de queijos, instalamos novas máquinas e passamos a produzir leite UHT”, relembra.
As máquinas de envase de leite ganharam sofisticação e praticidade com o leite longa vida, pois o consumo não precisa ser tão instantâneo, já que o leite tem validade de até seis meses se estiver fechado, isso por causa da sofisticação na esterilização da embalagem.
Do Aimoré para Palmas
No ano de 2000, Varlei passou de eletricista para Supervisor de Manutenção e, entre 2008 a 2012 foi promovido para Supervisor Geral da unidade do Aimoré. “Mesmo na Supervisão Geral na primeira fábrica de lacticínios da Dália, em 2012 passei a ser responsável pela manutenção nas unidades do Aimoré e no posto de recebimento em Vera Cruz”, afirma.
Ainda no mesmo ano, a cooperativa inovou em sofisticação e tecnologia, para a produção de leite em pó no Complexo Industrial Lácteo localizado em Palmas. Desde então, além das duas unidades, Varlei também ficou responsável pela manutenção do Complexo Lácteo e portanto, em 2021 passou de supervisor geral para Supervisor de Planejamento e Controle de Manutenção (PCM) das três unidades. “Hoje minha prioridade é em Palmas, unidade na qual tive o privilégio de ajudar desde o início na implantação”.
Queijaria: a volta para o Aimoré
“Olhar uma queijaria como era há anos e como é hoje, é possível ver que foi um grande e bem executado projeto”, diz o supervisor que também esteve junto na reestruturação da indústria localizada no Aimoré, transformando-a em uma nova queijaria no ano de 2022.
Foram aproveitados muitos equipamentos da antiga fábrica de longa vida. “O start foi tranquilo levando em consideração todo a reestruturação que durou um ano. A fabricação superou nossas expectativas”, enfatiza.
Essas reestruturações foram grandes desafios que ele relembra com orgulho e carinho. “Tem que gostar do que se faz, mas também é necessário ter persistência, pois cada dia é uma nova oportunidade que a vida está nos possibilitando e para aproveitÁ-las, é preciso agarrá-las com todas as forças”.
E fora da Dália?
Varlei é daqueles que cuida da sua saúde, diariamente faz exercícios físicos, pratica caminhadas e frequenta a academia. “Mas também prezo muito pela família. Meu dia predileto é no sábado, pois é o dia que vou com minha Zenaide Baixer (58) tomar café numa padaria em Lajeado. Passamos um tempo de qualidade juntos. Um momento só nosso!”, reforça.
Além disso, Varlei revela que ainda assim sobra muito amor e carinho pela sua neta Emanuela, que tem apenas 8 anos. “Ela é o orgulho da família. É o xérox da minha filha única”, brinca ele.
Baixer não é o único da família que trabalha na Dália; sua filha, Sheina Baixer (32), é auxiliar administrativa na Unidade Lácteos de Palmas. “ A Dália é uma empresa familiar, um ótimo lugar que oportuniza constante crescimento”.
E por falar em crescimento, o arroio-meense lembra que foi a Dália lhe oportunizou mais de 30 cursos profissionalizantes, em cujo período também formou-se em um superior de Administração em Gestão de Processos Industriais. “Só tenho a agradecer pelas oportunidades de crescimento que tive na cooperativa”, finaliza.

 

Legenda: Varlei passou de eletricista a Supervisor de Planejamento e Controle de Manutenção (PCM)

Fotos: Créditos/Kástenes R. Casali

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

Jornalista Kástenes Casali

 

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