Programa Qualidade Total Dália
A Dália, com vistas à globalização da economia e, comprometida com a qualidade dos produtos que coloca no mercado, implantou em 1995, o Programa “Qualidade Total Dália”. Em pleno desenvolvimento, o programa propicia a qualificação do processo de produção, que inicia na propriedade rural, passa pela indústria e chega à comercialização.
Todos os produtos Dália têm a garantia de qualidade, pois todos os agentes colaboradores estão comprometidos com o programa, como os associados, os fornecedores e transportadores de matéria-prima, as filiais, os representantes e os distribuidores dos produtos Dália.
A busca pela qualidade dos produtos é uma prática permanente da Dália Alimentos. Todas as matérias-primas utilizadas na elaboração dos produtos Dália, no seu recebimento, passam por uma análise criteriosa da Divisão Controle de Qualidade, que foi criada em 2007, para coordenar o trabalho de controle da qualidade da empresa.
Produção de rações
O sistema de qualidade da Dália inicia-se na produção das rações e dos concentrados Dália, com a seleção dos fornecedores, monitoramento e análise da qualidade das matérias-primas.
A fábrica de rações da Dália obedece a IN 04/2007 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que orienta sobre as Boas Práticas de Fabricação – BPFs e ficou classificada no Grupo I, com pontuação acima de 91 pontos. As Boas Práticas de Fabricação – BPFs representam a condição necessária para garantir que os alimentos não causarão danos aos animais e, por extensão, à saúde humana e ao meio-ambiente, quando se preparam ou são consumidos, de acordo com o uso a que se destinam.
Igualmente está implantada a IN 65/2006 do MAPA, que é o regulamento técnico sobre os procedimentos para a fabricação e o emprego de rações, suplementos, premixes, núcleos ou concentrados com medicamentos para os animais de produção.
Produtos suínos
A produção de suínos também é realizada exclusivamente por associados da Dália, que são participantes de um programa de produção.
A assistência técnica é executada por um quadro técnico específico para a produção de suínos. Para fazer parte do quadro social, o produtor rural precisa inscrever-se em um dos Programas de Produção oferecidos pela Dália, dispor de instalações adequadas aos padrões Dália, de produção mínima e de capital social mínimo, itens constantes do Estatuto Social e do Regimento Interno.
Todos os suínos são oriundos de associados, os quais chegam à indústria com a Guia de Trânsito Animal (GTA).
Todos os animais possuem uma ficha de acompanhamento do lote, onde estão descritas a origem, a alimentação, o manejo e o perfil sanitário dos animais e da região, bem como a identificação do responsável técnico pela sanidade do rebanho, itens que compõe a rastreabilidade dos suínos, e que permite verificar todos os passos do animal, desde o nascimento até o abate.
No recebimento das demais matérias-primas é indispensável o acompanhamento simultâneo da certificação de sua origem, onde consta a origem, habilitações, detalhes sobre o transporte, temperaturas, volume, produção, etc.
A qualidade das carnes suínas inicia desde o nascimento do leitão, com cuidados especiais nas granjas, com o bem estar animal durante o transporte, na recepção dos animais, no abate, na industrialização e no transporte dos produtos prontos até o ponto de venda.
Todos os produtores, transportadores e funcionários são treinados para assegurar o bem estar animal e as Boas Práticas de Fabricação.
Para garantir um produto livre de contaminantes, a Dália Alimentos possui implantado o APPCC (Programa de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle), que visa cobrir todas as operações, processos e medidas de controle, reduzindo, assim, os riscos de doenças alimentares, além de ter os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO), de acordo com a legislação vigente.
Produtos laticínios
Todos os produtores de leite da Dália são associados da Cooperativa e recebem assistência técnica permanente. O quadro técnico treina e orienta os produtores sobre manejo e nutrição do rebanho leiteiro, através de visitas técnicas, palestras e treinamentos, com o objetivo de aumentar a qualidade e a produtividade e melhorar o retorno financeiro da atividade.
Para fazer parte do programa Leite, o associado precisa dispor de instalações adequadas aos padrões Dália, produção mínima, capital social mínimo – itens constantes do Estatuto Social e do Regimento Interno – e resfriador de leite com capacidade para resfriar sua produção de leite.
Todos os associados entregam leite em matrículas individuais, ou seja, possuem produção, resfriamento e entrega individual. Todos os caminhões são higienizados após o descarregamento do leite e lacrados, quando então estão aptos para o carregamento do leite nas propriedades. O lacre é retirado no ato da descarga do leite na indústria.
Todas as rotas de leite são Georeferenciadas, o que significa que todos os produtores e as rotas de leite constam no mapa de localização. Estes itens atendem a Instrução Normativa nº 62/2011 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Antes do carregamento do leite na propriedade, são realizadas análises para verificar a qualidade do leite e são coletadas amostras, as quais são armazenadas na geladeira do caminhão para análise na indústria. O leite somente é carregado no caminhão se estiver de acordo com os padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura.
Na plataforma de recebimento de leite da indústria a matéria-prima é analisada quanto às suas características físico-químicas e microbiológicas. Se de acordo com os padrões, o leite é descarregado e passa pelo processo de filtragem (para retirar impurezas) e após é resfriado e armazenado nos silos em temperatura abaixo de 4ºC.
Após ser pasteurizado, o leite passa pelo processo de UHT (Ultra High Temperature) onde é esterilizado, resfriado e em seguida envasado em embalagens assépticas. Durante o processo de produção são realizadas análises na produção de Leite UHT, como também testes de integridade da embalagem, análises de gordura e crioscopia e análises microbiológicas. Além do leite UHT, a Dália Alimentos produz e comercializa creme de leite, que deve ser conservado em temperatura de 0 a 8º C.
Tanto na produção quanto na industrialização, são observadas as recomendações constantes no Manual de Boas Práticas de Fabricação, em todas as etapas de fabricação e manuseio de alimentos, visando à obtenção de produtos seguros, a salvo de contaminantes e que sejam preparados, manipulados, embalados e transportados sob condições sanitárias adequadas. Os funcionários são treinados para operarem de acordo com essas práticas.
A indústria de Laticínios possui implantados os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) que são procedimentos descritos, desenvolvidos e implantados, visando estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento industrial evitará a contaminação direta do produto, através da higiene antes, durante a após as operações.
Também possui implantado o Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) que é baseado em etapas inter-relacionadas, inerentes ao processamento industrial dos alimentos, incluindo as operações que ocorrem a partir da produção até o consumo do alimento. Fundamenta-se na identificação dos perigos potenciais à segurança do alimento, bem como nas medidas para o controle das condições que geram os perigos.
Produtos Frango
O programa Frango de Corte é resultado de uma parceria público privada e contempla toda a cadeia produtiva, desde a produção dos ovos férteis até a comercialização.
Assim, todo o ciclo produtivo é realizado pela Dália, em processo entre a Dália Alimentos, seus associados e seus funcionários, considerando uma perspectiva de cooperação mútua.
Trata-se de um sistema completamente novo, desde o frigorífico onde os animais são abatidos, assim como a granja de postura, os núcleos de produção comercial, incubatório e fábrica de rações foram construídos e inaugurados entre 2019 e 2020.
A cadeia foi construída com tecnologia de ponta, voltada principalmente para segurança sanitária e eficiência produtiva. As granjas são equipadas com barreira sanitária, arco de desinfecção, controle de climatização, geradores de energia e software para gestão e operação dos fluxos de alimentação, ventilação e aquecimento.
Ao todo, são nove núcleos de produção de frangos para abate com capacidade de alojamento de 280 mil aves. Cada núcleo é composto por 8 galpões no sistema darkhouse e um núcleo tem capacidade produtiva suficiente para abastecer a indústria frigorífica por uma semana garantindo assim rastreabilidade completa do processo.
A Dália Alimentos estruturou seu projeto de produção pensando no cumprimento dos padrões sanitárias e de segurança alimentar dos mercados mais exigentes. Possui programas de autocontrole desenvolvidos, implantados, mantidos e monitorados pela indústria, visando assegurar a qualidade higiênico-sanitária de seus produtos, conforme Portaria 368/97, o Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle APPCC, conforme portaria nº 46/98 e artigo 74 do decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017.
Nos programas de autocontrole estão descritos todos os procedimentos adotados na indústria quanto aos itens: manutenção das instalações e equipamentos industriais (incluindo iluminação, ventilação, calibração e águas residuais); água de abastecimento; controle integrado de pragas; limpeza e sanitização operacional e industrial; higiene, hábitos higiênicos dos colaboradores; treinamento e saúde dos operários; procedimentos sanitários das operações; controle de matérias-primas, ingredientes e material de embalagem; controle de temperaturas; análise de perigos e pontos críticos de controle; controles laboratoriais e análises; controle de formulações; rastreabilidade e recolhimento; embasamento para certificação e bem estar animal.
O monitoramento e a verificação são executados por funcionários da Divisão Controle de Qualidade de acordo com as frequências definidas dentro dos programas de autocontrole acima citados. O Serviço de Inspeção Federal realiza a Inspeção contínua e sistemática de todos os fatores que podem afetar a qualidade higiênico-sanitária dos produtos. Além disso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) faz supervisões periódicas na planta industrial, bem como de todos os itens constantes nos programas de autocontrole.