07/03/2024

Presidente do Conselho integrou comitiva que foi ao BNDES

Na tentativa de acessar novas linhas créditos com prazos estendidos, empresas dos vales do Rio Taquari, Caí e Rio Pardo apresentaram demandas à instituição financeira 

Aproximação com o Governo Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este também foi um dos objetivos da reunião entre empresas do Vale do Rio Taquari, Caí e Rio Pardo que ocorreu na manhã do dia 05 de fevereiro na sede do BNDES no estado do Rio de Janeiro.

Entre os líderes das empresas que integraram a comitiva, o Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Dália, Gilberto Antônio Piccinini, explica que o principal objetivo deste encontro foi a busca de linhas de créditos acessíveis, a fim de mitigar os prejuízos decorrentes dos eventos climáticos no RS em 2023. “Logo após a catástrofe climática que ocorreu no mês de setembro do ano passado, já fomos ao BNDES para acessar uma operação de crédito referente às estiagens. Agora, viajamos ao estado carioca junto com outras grandes empresas, com faturamento superior a 300 milhões por ano”, ressalta Piccinini.

Durante o encontro, foram apresentados dossiês ao BNDES para que a entidade federal avalie alternativas para atender as demandas das empresas. “O próprio Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Brasil, Paulo Pimenta, admitiu que alguns decretos apresentados não atendiam as necessidades reais das organizações mais afetadas na região dos vales, quando, logo após a enchente, disponibilizaram importantes recursos para empresas menores, por meio do Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe)”, afirma.

O gestor detalhou que não teve nenhuma solução imediata em relação à liberação de recursos para as empresas presentes nesta reunião. “Nossos principais pedidos são linhas créditos acessíveis e financiamento de longo prazo. Além disso, cada empresa teve um tempo para apresentar suas demandas. Evidentemente, não retornamos com nenhuma solução concreta, mas foi oportuno para uma aproximação com o banco, que prometeu analisar caso a caso”, destacou.

Possível retorno

No ano passado, o BNDES disponibilizou um modelo de acesso ao crédito com 1,75% de juros mensais e carência de um ano e meio. A medida mostrou-se insuficiente para atender as demandas das indústrias.

A instituição financeira possui linha de créditos, mas não definiu alternativas específicas de apoio. O banco deverá analisar as demandas das empresas individualmente e retornar com possíveis alternativas.

 

Legenda: Piccinini viajou até a sede do BNDES no RJ junto com outras lideranças empresariais do RS com o intuito de acessar novas linhas de financiamentos mais atrativas

Foto: Divulgação

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

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