23/08/2024

Presidente participa de painel da Federasul

Presidente do Conselho de Administração da Dália participa de debate de  líderes empresariais sobre a falta de auxílio do Governo Federal, após 100 dias da catástrofe climática no RS

Na tarde do dia 14/08, o Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, participou do tradicional reunião-almoço promovida pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), o painel “Tá na Mesa”. Ao lado de outros líderes empresariais, Piccinini discutiu a lenta recuperação do estado após 100 dias da pior tragédia climática já enfrentada pelos gaúchos, destacando a ausência de apoio por parte do Governo Federal.

Durante sua apresentação, Piccinini ressaltou que a cooperativa emprega cerca de 2,8 mil colaboradores e conta com 2.582 associados, sendo que centenas de funcionários e aproximadamente 700 sócios foram diretamente afetados pela tragédia climática ocorrida em maio deste ano, sofrendo a perda de casas e propriedades. “Toda a economia gaúcha foi impactada, seja direta ou indiretamente. Além disso, vale lembrar que os últimos quatro anos têm sido desafiadores para o setor de proteína animal, que enfrentou a pandemia, severas estiagens e uma grave crise econômica, agravada pela alta nos preços das commodities, devido à guerra entre Rússia e Ucrânia”, explicou o presidente.

Apesar das dificuldades, Piccinini expressou gratidão pela oportunidade de participar do debate promovido pela Federasul, que abordou a falta de incentivos por parte dos governos federal e estadual. “A Cooperativa Dália é um projeto econômico e social que envolve inúmeras famílias, incluindo associados, colaboradores e terceirizados. Além disso, mantemos programas de forte impacto social, como o Criança Dália, e apoiamos o Instituto Câncer Infantil (ICI) na luta contra o câncer infantojuvenil”, destacou Piccinini. Ele também enfatizou a importância de os governos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) compreenderem a relevância do setor produtivo gaúcho e liberarem linhas de financiamento especiais para as empresas impactadas pela inundação.

Fundo Garantidor

Por fim, o gestor reiterou os desafios gerados pela tragédia climática no estado, especialmente na região do Vale do Taquari. “A região ficou marcada pelos estragos causados pelo excesso de chuvas. Sabemos que não há culpados nesta história, mas diante de uma calamidade pública, percebemos que o BNDES não disponibiliza linhas de crédito para as empresas afetadas pela tragédia devido à falta de garantias. Por isso, defendemos a criação de um Fundo Garantidor, que possibilitaria o acesso ao crédito necessário para reerguer a economia do estado. Não queremos nada de graça iremos pagar como sempre pagamos, no entanto, é fundamental o acesso aos recursos”, concluiu, demonstrando otimismo com a retomada econômica.

 

Legenda: Presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, defendeu a criação de um Fundo garantidor por parte do Governo Federal, para as empresas diretamente afetados com as catástrofes climáticas terem acesso aos financiamentos dos bancos

Foto: Divulgação

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

Kástenes R. Casali

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