26/12/2024
Presidente visita à Espanha e compara o desempenho da suinocultura com o Brasil
Carlos Alberto visitou as cidades de Barcelona, Lerida e Sitges durante intercâmbio organizado pela Agroceres PIC
O Presidente Executivo da Cooperativa Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, representou a cooperativa em um intercâmbio na Espanha, junto com um grupo de 38 gestores de empresas, entre os dias 21 e 25 de outubro.
A viagem realizada à Espanha foi organizada pela Agroceres PIC, fornecedora de material genético suíno. “Participamos de visitas a empresas e de um seminário, onde profissionais de suinocultura da Espanha, Portugal e Brasil apresentaram os resultados que estão sendo atingidos e as tendências dos programas de produção do setor suinícola, como níveis de eficiência, oportunidades e desafios”, relata Freitas.
Carlos Alberto avalia a relevância desta experiência e demonstra otimismo diante dos dados apresentados em relação à suinocultura brasileira. “O Diretor da Agroceres PIC, Sr. Alexandre Furtado da Rosa, apresentou dados de produção da suinocultura brasileira, os quais, comparados aos índices dos países presentes, foi possível constatar que o Brasil vem atingindo altos índices de produtividade, o que mostra a importância e a força da suinocultura brasileira”.
Oportunidades
Estes índices positivos do Brasil são consequência da abundância de recursos naturais, como extensão da área de terras agricultável, incidência solar e disponibilidade de água. “Ao compararmos os índices de eficiência na produção de grãos e suínos, verificamos que os países do hemisfério norte não alcançam os mesmos resultados obtidos em nosso país. As empresas europeias almejam vir para o Brasil, porque entendem que a longo prazo, nossos pontos fortes são mais significativos que os deles. O Brasil possui recursos naturais que propiciam de duas a três safras de grãos ao ano, além do sol que sempre se faz presente, o que nos confere outra vantagem competitiva, pois a incidência solar elimina vários vírus, diferentemente dos países do hemisfério norte, onde a luz solar existe em apenas parte do ano, refletindo em problemas sanitários e redução do desempenho zootécnico dos rebanhos”.
No entanto, Freitas observa que a grande vantagem dos países europeus está na estabilidade política e econômica, que dá sustentação ao agronegócio, que é uma atividade de longo prazo, sendo este o ponto fraco de nosso país”.
Estabilidade política e econômica
De acordo com o presidente executivo, as agroindústrias da Europa têm interesse em investir no Brasil, mas fica evidente que para isso o ideal é estabelecer parcerias com empresas brasileiras, que já conhecem a cultura política e econômica do país, o que concede maiores chances para futuras parcerias com sucesso. “Em nosso país, a falta de estabilidade política e econômica nos leva a uma tendência de inflação e taxas de juros elevadas, além de constante desvalorização de nossa moeda.”
“É fundamental entender que a instabilidade política e econômica de um país dificulta o desenvolvimento de todo o setor produtivo, principalmente do agronegócio, que é uma atividade de longo prazo, e, por isso, não pode ficar sujeita a constantes oscilações. É um segmento que, para ter sucesso, precisa de estabilidade em longo prazo e, nesse aspecto, os países europeus têm muito a nos ensinar sobre como manter essa estabilidade nas esferas política e econômica”, conclui.
Legenda: Presidente Executivo, compara cenário europeu com o contexto brasileiro após viagem com a Agroceres para as cidades de Barcelona, Lerida e Sitges
Foto: Kástenes R Casali
Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos
Kástenes R. Casali