05/07/2024

Presidentes falam sobre a importância e o papel das cooperativas na reconstrução

Em meio à celebração do Dia Internacional do Cooperativismo, ocorrida no dia 06/07, os presidentes da Dália Alimentos enaltecem o sistema cooperativo e reforçam a importância deste sistema para a reestruturação econômica, social e ambiental do estado do RS.

“O papel do cooperativismo sempre foi e continuará sendo muito importante para o desenvolvimento do estado gaúcho. O passado e o presente já evidenciam isso e ganha ainda mais relevância neste momento atípico que estamos vivenciando, que é o de superação e reconstrução do nosso estado”, afirma o Presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini.

Na história, Piccinini relaciona os princípios cooperativistas com a imigração de europeus que implantaram este sistema em diversos setores da economia como de produção, infraestrutura, crédito, agroindústrias, saúde e outros. “A etnia europeia que chegou ao RS, com forte presença na região do Vale do Taquari, trouxe o espírito cooperativista, que rapidamente implementou o crescimento, prosperou e se desenvolveu, gerando uma das regiões com maior número de cooperativas no Brasil”.

Junto ao inovador sistema, o presidente do conselho ressalta que houve a expansão de programas e projetos sociais importantes para a estruturação, especialmente na agricultura familiar, em diversas regiões do estado. “Os valores do cooperativismo potencializaram o empreendedorismo no campo, promovendo profissionais talentosos no meio rural”, destaca ao mencionar que são os ideais com os quais a Dália tem trabalhado, com uma equipe técnica qualificada, que tem auxiliado na retomada das atividades de produtores associados atingidos pelas catástrofes.

Importância e reconstrução

Para o Presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, o sistema cooperativo tem um potencial significativo de auxílio à reconstrução de nosso estado, porém, é imprescindível que ambos os governos nas esferas estadual e federal, se mostrem solidários com as cooperativas que foram atingidas pelas recentes inundações. “Nos últimos anos temos sentido que a importâncias das cooperativas, para as autoridades, situa-se mais no discurso do que na prática e, se não forem disponibilizados recursos financeiros com prazos, taxas e condições adequadas, a continuidade será muito difícil, como também sua parcela de contribuição com o estado, por meio dos impostos, ficará prejudicada”, alerta Freitas.

Carlos Alberto ainda reforça que a produção agroindustrial gaúcha de carnes, leite, vinhos, verduras e frutas são basicamente feitas pela agricultura familiar, resultado de pequenas propriedades rurais, onde o papel das cooperativas é fundamental, pois lhes fornece assistência técnica, insumos, além de qualificação na gestão da propriedade. “As cooperativas sempre atuam com o objetivo de transformar os pequenos produtores em empreendedores de sucesso. Esse trabalho é exclusivo das cooperativas, que se situam no patamar de desenvolvimentistas, enquanto as empresas não cooperativas apenas compram a produção e, por isso, são extrativistas”, relata ao esclarecer as principais diferenças entre os modelos econômicos e sociais.

(Des) Valorização

Por fim, ele avalia que se os governos não assimilarem essa diferença de atuação, o futuro encontrará cada vez menos pequenas propriedades em ascensão, como atualmente ocorre no segmento leiteiro. “O fato é que, desde a redemocratização de nosso país, em 1988, vimos acompanhando o progressivo abandono do sistema cooperativo pelos governos”, finaliza ao reiterar que isto traz severos impactos à agricultura familiar e à economia.

Legenda: Presidentes da Dália reforçam a importância do sistema cooperativa em meio ao momento de união e reconstrução do estado do RS

Foto: Divulgação

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

Kástenes R. Casali