13/02/2025

Presidentes revelam otimismo em relação às perspectivas do setor agroindustrial e para a Dália

Expectativas e desafios no setor de produção agropecuária remetem a um ano dentro da “normalidade” e, portanto, positivo.

Os Presidentes do Conselho de Administração e Executivo da Cooperativa Dália Alimentos revelam as expectativas e ameaças para o ano de 2025 no setor da proteína animal. Para os dirigentes, a previsão climática e um mercado externo aquecido indicam um ano promissor para o segmento agroindustrial e, consequentemente, para a Dália.

Com base nas interferências, o Presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, projeta um ano de normalidade. “A Dália é uma indústria de alimentos, ou seja, o clima interfere diretamente nos negócios da cooperativa. As orientações indicam que as características de La Niña serão mais neutras neste ano, o que sugere um volume de chuva adequado, sem estiagens ou enchentes”, explica, reforçando que a cooperativa deve retomar suas atividades neste ano.

Além disso, o dirigente destaca um cenário favorável para os grãos, com perspectivas de crescimento expressivo em relação ao ano anterior. “As empresas que produzem alimentos dependem de uma boa safra, justamente o que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta. Segundo a Conab, a safra de grãos 2024/25 deverá atingir 322,53 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 8,2% em comparação à safra anterior”.

Para ele, essa perspectiva tem impacto positivo na economia como um todo. “Um ano com boa safra aumenta o poder aquisitivo dos produtores rurais, beneficia as agroindústrias – que podem praticar preços mais atrativos para o consumidor – e dinamiza a economia como um todo”.

Piccinini também enfatiza que a Dália Alimentos permanece atenta às oportunidades de mercado. “Superamos anos difíceis com foco, replanejamento, aumento de produtividade e atenção aos sinais do mercado. Agora, em um momento oportuno para a agroindústria, diante das perspectivas de safra de 2025 e as condições climáticas positivas, constatamos a queda na redução dos custos de produção”, frisa o presidente do conselho de administração.

Ano positivo para aves e suínos

Já o Presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, avalia o ano de 2025 com otimismo. “Observamos que o novo ano tem tudo para ser promissor para o mercado de carnes. O mercado internacional continuará demandando produtos do Brasil e, felizmente, não há sinais de desequilíbrio entre oferta e consumo. Além disso, o cenário internacional deve ser semelhante ao de 2024, que foi um ano positivo para as atividades avícolas e suinícolas”, analisa Freitas.

Em relação ao mercado de lácteos, Carlos Alberto confirma que a situação é delicada, mas destaca que, de maneira geral, propicia resultados positivos. “A atividade leiteira, ano após ano, tem apresentado mais variações nos preços praticados, o que traz desafios tanto para a indústria quanto para os produtores rurais. Ainda assim, é um setor que continua gerando resultados positivos”.

O gestor também destacou que a oferta global de grãos deve manter os preços nos níveis atuais, com poucos riscos de alta. “A única possibilidade significativa de aumento nos preços dos grãos seria um crescimento nas exportações, já que, no momento, a variação cambial torna essa operação mais lucrativa”, ressalta.

Economia e a falta de mão de obra

Apesar do otimismo, o presidente executivo expressa preocupação com dois fatores que afetam diretamente a cadeia produtiva, sendo um deles relacionado à economia nacional. “Estamos acompanhando a desvalorização do real em relação ao dólar, resultado de um desequilíbrio fiscal em que as receitas do governo brasileiro não acompanham as despesas. Isso leva a um aumento da inflação, da taxa básica de juros, a Selic, e dos juros bancários. Esse conjunto de fatores impacta o desempenho do setor produtivo devido à instabilidade econômica”, explica Freitas. Ele ressalta ainda a necessidade de que o governo implemente os ajustes necessários, como a redução dos gastos públicos em relação à arrecadação, para estabilizar a economia brasileira.

Outro fato essencial e que afeta a economia é a escassez de mão de obra. “As empresas não conseguem encontrar profissionais para preencher os postos de trabalho. Acreditamos que esse desalento, quando uma pessoa deixa de procurar emprego, está fortemente ligada aos auxílios sociais do Governo Federal, como os programas Bolsa Família e Seguro-Desemprego. Há inúmeras famílias que poderiam buscar uma renda por meio de um emprego formal, mas preferem depender desses auxílios”, afirma.

Entretanto, os programas sociais são importantes, porém, com ajustes. “Em locais onde há ampla oferta de trabalho o período de fruição do benefício precisa ser limitado àqueles que não tenham condições de trabalhar”, conclui.

 

Fontes: Programa Rádio Dália dos dias: 04/01 e 11/01

 

Legenda: Presidentes do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini e Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas descrevem desafios como a alta do juros e falta de mão de obra, mas que mesmo assim, o mercado da proteína animal segue estável

Foto: Estúdio Prime

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

Kástenes R. Casali

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