09/08/2021

De degrau em degrau se chega ao topo

De degrau em degrau se chega ao topo

 Jovem, o universitário e gaiteiro de 26 anos é encarregado pela agropecuária e silos em Guaporé

Foi um cartaz fixado no quadro mural da Escola Estadual Técnica Agrícola Guaporé que levou Guilherme Rossetto (26) até a Cooperativa Dália Alimentos. Antes disso, recém formado Técnico em Agropecuária, ele estagiou em uma granja Unidade Produtora de Leitões (UPL), com 800 matrizes, local onde permaneceu pelo período de um ano e adquiriu experiência na atividade suinícola. Depois disso, queria, definitivamente, entrar para o mercado de trabalho e foi então que enviou o currículo à cooperativa na tentativa de uma vaga que estava disponível na área de assistência técnica a produtores de leite na região de Guaporé e imediações.

Com uma única experiência de trabalho na bagagem, mas em outro setor, chegou a participar de uma entrevista de trabalho na cooperativa, em dezembro de 2013, mas teve seu currículo “arquivado” para uma próxima oportunidade devido ao cargo em questão necessitar de mais experiência. Mas essa oportunidade não levou muito tempo para chegar. Em fevereiro do ano seguinte, Guilherme, que estava prestes a ir para o Exército, foi novamente chamado pela Dália, por telefone mesmo, e em março de 2014, começou a trabalhar na cooperativa.

A vaga era para atuar como técnico em agropecuária, sua área de formação, na unidade de silos em Guaporé. Sua história da Dália começava naquele dia, deslocando-se diariamente de Serafina Corrêa, onde morava com os pais Neoli (50) e Odete (55), até Guaporé, onde trabalhava.

Encarregado

Com o trabalho reconhecido, Guilherme foi absorvendo outras funções nos silos e também passou a ajudar na parte de atendimento e administrativa da agropecuária até, de fato, ocupar o cargo de encarregado da unidade que, afora Guaporé, contabiliza outras quatro lojas – Encantado, Arroio do Meio, Progresso e Vera Cruz.

Guilherme cursa Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), já conseguiu adquirir o automóvel próprio e, em breve, estará residindo na casa que ele e a namorada Memora (que é filha dos associados Ivair e Jaqueline Moreschi) construíram com base no trabalho e no companheirismo. Ele sonha com a expansão da agropecuária local, mas sempre com os pés no chão, focado e fazendo o melhor pela cooperativa, pelos associados, pelos funcionários e pelos clientes. “É muito bom trabalhar com pessoas, temos que desempenhar a função de líder, de atendente, de amigo, ser confiável a qualquer um, seja superior, colega ou cliente. A Dália me ensinou muito, pessoas incríveis passaram por aqui e muitas me fizeram crescer profissionalmente, por isso sou muito grato à cooperativa. Atender o associado, ajudar um colega e receber o cliente é algo que me motiva a fazer o melhor pela empresa todos os dias”, comenta.

Por cinco anos, o irmão Daniel (24), também formado Técnico em Agropecuária, trabalhou na agropecuária. Há dois anos ele formou-se em Engenharia Ambiental e hoje reside em Canoas e trabalha na área. Hoje a equipe da Agropecuária e Silos Guaporé e é constituída pelo encarregado Guilherme, pelo técnico agrícola, Vinícius Dambros e pelos funcionários dos silos Deoclides Cardoso, Roque Roman, Luiz Sgarbossa e Hélio Mariuza. Para ele, a Dália Alimentos representa uma família. “Passo boa parte do meu dia com os colegas de trabalho, associados e clientes; e sempre serei grato pelas oportunidades que a cooperativa me proporcionou”, pontua.

Gaiteiro nato, Guilherme fez cursos e até de uma banda chegou a participar, como instrumentista e também cantor. Com a pandemia, a banda cessou com as atividades, mas o jovem continua abrindo o fole de sua gaita em encontros com amigos e com a família, alegrando a animando a todos.

Foto: Carina Marques

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

Jornalista Carina Marques