06/10/2022

Agropecuárias da Dália passam por treinamento sobre os desafios da tecnologia presente no campo

O treinamento que abordou pecuária 4.0 e a prevenção da mastite bovina

ocorreu no início do mês de agosto

 

 

Cada vez mais latente, a tecnologia no meio pecuário chegou para revolucionar os meios de produção. Neste sentido, no dia 7 de agosto, dez funcionários, representando as agropecuárias da Cooperativa Dália Alimentos, participaram de treinamento em Restinga Seca, que abordou assuntos técnicos voltados à pecuária.

 

Atualmente são cinco agropecuárias Dália, nos municípios de Encantado, Progresso, Vera Cruz, Arroio do Meio e Guaporé. O treinamento foi sobre os desafios da pecuária 4.0, que trata da inserção de tecnologia no campo e a prevenção da mastite bovina, uma inflamação na glândula mamária do animal.

 

Segundo a gerente da Divisão Varejo, Vera Lucia Beneduzi, o treinamento gera um conhecimento em diversas formas para os funcionários. “Percebemos o quanto a evolução e o conhecimento agregam diariamente a eles. Temos diversos treinamentos e cursos que são direcionados para a área de atendimento ao produtor rural, associado e homem do campo.”

 

Para o supervisor das agropecuárias, Dalvan Martins, ter esse entendimento dos desafios que envolvem principalmente a tecnologia, é estar em evolução constante, no que tange aos processos de atendimento, logística e manejo. “Já sobre o controle e prevenção da mastite bovina, há um olhar atento no aumento dos preços de insumos e produtos, e, por isso, fazendo seu uso correto para a prevenção, gera economia financeira”, salienta.

 

“Todos devemos nos preparar”

 

Para o gerente da Divisão Produção Agropecuária, Fernando Oliveira de Araújo, esse nível de tecnologia que está à disposição de produtores e técnicos do setor de gado leiteiro exige estas discussões. “Todos devemos nos preparar para produzir com mais eficiência, otimizando recursos naturais e humanos. Portanto, produzir com viabilidade econômica e sustentabilidade é o grande desafio de toda a cadeia pecuária”, ressalta.

 

“Em relação à mastite, trata-se de uma enfermidade multifatorial. As medidas de prevenção são variadas, que vão desde a higiene e as boas práticas agropecuárias até o monitoramento por meio da análise do leite da Contagem de Células Somáticas (CCS) de cada vaca”, destaca. Para o gerente, o combate à enfermidade do animal é um desafio, que demanda estratégias de cada propriedade. “As perdas econômicas geradas pelas mastites são muito significativas, tanto em produção como pelo efeito negativo na qualidade do leite”, finaliza.

 

O supervisor do setor gado-leiteiro, Yago Machado da Rosa, reforça que os desafios que se encontram nas propriedades são diários e por esse motivo, é importante que a equipe técnica esteja preparada para solucionar diversas situações advindas do campo. “Por consequência, buscamos treinamentos para as equipes técnicas, trazendo novos métodos, tecnologias e olhares diferentes para situações eficientes, rápidas gerando mais economia para nosso produtor associado”, ressalta.

Impacto na produtividade

Para o supervisor, a mastite é uma infecção que afeta a glândula mamária e tem impacto na produtividade do rebanho e a qualidade do leite. “O indicador usado para verificar a saúde do úbere é a contagem de células somáticas (CCS). Com níveis de CCS acima do ideal, que seria até 200.000, pode ocorrer perdas na produtividade, como por exemplo, chegando a um nível de 500.000, a perda é de 6%”, revela.

Rosa ainda salienta que a prevenção dessa enfermidade, traz benefícios econômicos, evitando gastos com medicamentos, descarte do leite, evitando a perda na produção e qualidade do produto.

 

Pecuária 4.0

 

Na década de 1970, ocorreu a terceira revolução industrial, momento que apresentou avanços significativos em softwares/programas e maquinários. A indústria continuou em intenso desenvolvimento e, em 2010, houve a quarta revolução industrial, que dá o nome de pecuária 4.0, por ser proporcionada nesta quarta etapa da revolução. Essa inserção da tecnologia no campo permitiu sistemas de produção ciber-físicos, uso da internet das coisas, conectividade, robótica, digitalização e mobilidade.

 

 

Benefícios do 4.0

Os softwares/programas permitem um acompanhamento mais rápido e preciso no controle do manejo e assim, substituem planilhas e cadernos, possibilitando uma redução de falhas e erros.

Maior lucratividade por meio das tecnologias que facilitam e agilizam o trabalho, para o manejo de um rebanho maior, tendo mais produtividade e menor desperdício de recurso.

Aumento da produtividade com a utilização de diversas técnicas de manejo e tecnologias de supervisão, melhoramento genético e equipamentos que auxilie a performance do produtor em sua fazenda.

 

Legenda: Toda a esquipe das cinco agropecuárias da Dália participaram de treinamento

 

Foto: Kástenes Casali

 

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

 

Jornalista Kástenes Casali

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