06/10/2022

Em 21 reuniões com associados a Dália reuniu mais de mil produtores

As reuniões iniciaram em maio e contemplaram 21 municípios do Vale do Taquari e Rio Pardo

Desde maio, a Cooperativa Dália Alimentos oportunizou diálogo e aproximação para os 1.041 associados de 21 municípios distintos, que participaram das reuniões nas diversas comunidades, as quais substituíram as assembleias regionais, interrompidas pela crise sanitária ocasionada pela Covid-19.

Durante os eventos, o Presidente do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, apresentou o balanço da cooperativa referente ao exercício de 2021, os cenários sobre os reajustes de insumos agrícolas e novas possibilidades de exportações. “Atualmente a Dália atua em cinco setores: avícola, suinocultura, setor lácteo, produção de farinhas de carne e varejo. Em se tratando do setor avícola, recentemente, obtivemos habilitação para Singapura, outro país asiático. Após a exportação de container de corte de frango (sassami) para o Japão, a Dália passou a figurar em um patamar mais sólido, pois o país japonês é um mercado extremamente exigente e com isso, refletirá na entrada de nossos produtos em outros países”, observa o presidente.

Otimismo na avicultura

Piccinini destacou a importância do programa Frango de Corte, implantado em 2020. “A atividade avícola vem com força. Aos poucos estamos conquistando novos mercados e, diferente do suíno, não consumido alguns países por questões culturais e religiosas, o frango é bem aceito em todas as nações.”

Além disso, o gestor salienta que, quando o programa Frango de Corte foi instituído, houve a oportunidade dos funcionários investirem no Matrizeiro – América Sociedade Avícola (ASA). “Vimos isso na viagem em 1998 para a Europa. Lá eles possibilitam que os funcionários invistam no negócio e essa é uma forma de mantermos os colaboradores engajados e focados com a empresa.”

Outros segmentos

“Em relação ao mercado do leite ocorreu nova baixa no preço, porém, mesmo assim, em relação ao ano passado,  o resultado é melhor. Essa queda no preço pago ao produtor é atribuída ao aumento de importações, à descapitalização do consumidor e ao aumento da oferta após a estiagem.”

Já na suinocultura, Piccinini lembrou que o ano passado não apresentou rentabilidade devido à redução do consumo da carne suína da China,  despencando as exportações do Brasil, aumentando a oferta no mercado interno, reduzindo o preço e afetando o desempenho não apenas da Dália mas de todo o segmento.

Outro fator abordado pelo gestor foi o aumento dos insumos, principalmente da taxa Selic e o corte dos créditos presumidos pelo governo estadual. “O corte parcial dos créditos presumidos, votado e aprovado, impacta em milhões de reais para a cooperativa num período de três anos”, afirma.

Produção farinha

Além disso, de todas as atividades, para ele, a fábrica de farinha, localizada em Arroio do Meio, é um investimento rentável. “Reutilizamos o material que seria vendido para uma empresa terceirizada e produzimos nossa própria farinha, que é a base da ração animal. Ter uma fábrica assim, considerando a elevação do preço dos insumos se torna vantajoso no mercado”, finaliza.

Credibilidade e solidez

Associado a mais de três décadas, Celso Bertamon, de Vespasiano Corrêa, afirma que as reuniões trazem transparência e entendimento. “A apresentação do presidente do conselho nos transmite credibilidade e norteia o produtor sobre aonde a cooperativa está investindo.”

Morador de Arroio do Meio e associado há 42 anos, Rene Lansing, diz que as reuniões trazem mais aproximação, especialmente agora, no período pós  isolamento social em decorrência da pandemia. “Durante esses dois anos, o setor agroindustrial enfrentou diversas adversidades. Teve que restringir produção, tomar muitos cuidados, mas com toda a solidez que a Dália construiu ao longo dessas décadas, não podemos desanimar”, comenta.

Legenda: Forma 21 reuniões que contemplaram mais mil associados

Foto: Kástenes Casali

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

Jornalista Kástenes Casali