09/12/2022
Três histórias e uma grande família
Saíram de casa cedo para cursarem tecnólogo e serem colegas na Dália
De acordo com o dicionário português, família é um grupo de pessoas que residem na mesma casa, possuem laços sanguíneos e afetivos. Mas para os irmãos Provensi, a família vai além de ter o mesmo sangue. Eliseu (41), Elisandro (40) e Eliandro Provensi (37) consideram todos os colegas e associados da Cooperativa Dália Alimentos parte de sua família. Aliás, a história deles na Dália começou bem antes da carreira profissional.
Eles são naturais de Ilópolis e saíram de casa ainda jovens para estudarem e se dedicarem à carreira de técnico em agropecuária. A escolha por essa profissão tem ligação direta com a Dália, a começar pelos pais, Adilar e Terezinha Provensi, que há décadas são sócios da cooperativa. Além dos três, Adilar e Terezinha tiveram também Diego, Elizane e Tayna.
Entre os três, há diferenças e semelhanças. A personalidade, por exemplo, pode ser bem distinta, porém, são unânimes em responder sobre o motivo da escolha de serem técnicos no setor da suinocultura: “nos inspiramos no próprio técnico da Dália que visitava a propriedade de nossos pais”, reiteram.
O mais velho
Dentre os três, Eliseu é o mais velho e o primeiro a ingressar na família Dália. “Saí de casa com 18 anos para estudar em Guaporé. Em seguida fiz estágio e fui efetivado em 2002 como auxiliar numa Unidade Produtora de Leitão (UPL) da empresa”.
Ao longo dos anos, Eliseu tornou-se encarregado de granja, uma experiência que o qualificou para anos mais tarde realizar as visitas técnicas nas propriedades dos associados. “O tempo de UPL me oportunizou passar conhecimento técnico, com segurança, aos produtores com propriedade”.
O técnico hoje é responsável pelas propriedades da região sul do Vale do Taquari e quando se fala na Dália, diz tratar-se de uma empresa familiar. “Quase todos da cooperativa se conhecem e por isso é um ambiente onde estabelecemos vínculos mais próximos”
Do meio
Dos três, Elisandro é o irmão do meio, mas foi o último a integrar a família Dália. Ele decidiu cursar o técnico em Bento Gonçalves e, alguns anos após ter se formado, em 2005, ingressou na Dália. “Minha formação foi um pouco diferenciada, pois curso contemplou também a habilitação em agroindústria”.
Assim como o irmão mais velho, também trabalhou na UPL e, inclusive, na época foi colega de ambos os irmãos. “Fiquei por muito tempo nas granjas e somente por volta de 2014 passei a ser extensionista de campo”.
“Conheci a empresa pelos meus irmãos e por isso já sonhava em fazer parte dessa grande família cooperativa”. Hoje, Elisandro cuida da região alta do Vale do Taquari e quando lembra de todo o caminho percorrido, diz que foi na Dália que eles conseguiram o crescimento profissional. “Quando comecei a visitar os produtores nas suas propriedades, o mais difícil foi encontrá-los, pois o restante da experiência vinha da UPL”.
Hoje colegas, se encontram pelo menos uma vez por semana, mas Elisandro ressalta: “datas importantes nos reunimos aqui ou no pai”.
O mais novo
Assim como Eliseu, Eliandro também cursou o técnico em Guaporé, mas formou-se alguns anos mais tarde. “Conclui o técnico em agropecuária em 2003, sendo que minha turma estava ingressando no curso e a turma de Eliseu estava no último ano”.
Eliandro foi o segundo a ingressar na cooperativa e, diferente dos irmãos, teve dois ciclos na Dália, um entre 2008 a 2009 como encarregado de granja e outro em 2017, na mesma função dos irmãos, como técnico extensionista. “Antes do meu primeiro ciclo na Dália, trabalhei em Porto Alegre”.
Após a primeira oportunidade de trabalhar na cooperativa, Eliandro foi vacinador. “Saí da empresa para atuar como vacinador e mesmo como terceirizado, já visitava os associados para realizar a imunocastração”.
Além disso, entre 2013 a 2017, trabalhou como técnico de campo em outra empresa e com a experiência decidiu retornar para a Dália. “No meu segundo momento na empresa integrei o grupo extensionista no setor da suinocultura, junto com meus irmãos”.
Hoje, ele é responsável pela região do Vale do Rio Pardo e reitera a importância que a Dália teve e tem na vida deles. “A empresa abriu as portas para nós e hoje, a nossa família também está na cooperativa”, finaliza.
Legenda: Eliseu, Elisandro e Eliandro
Fotos: Kástenes Casali
Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos
Jornalista Kástenes Casali