08/12/2022

Funcionários da Dália visitam propriedades de produção leiteira nos EUA

Trocar experiência com produtores e entender as oportunidades e desafios da produção de leite nos EUA. Esse foi um dos motivos da viagem oportunizada pela Cargill a três funcionários da Divisão Produção Agropecuária da Dália Alimentos, entre os dias 22 a 30 de outubro, por quatro estados do país norte americano.

O gerente da Divisão Produção Agropecuária, Fernando de Oliveira Araújo e os supervisores Yago Machado da Rosa, do gado leiteiro e Roni Roese, do setor de grãos visitaram propriedades nos estados de Wisconsin, Iowa, Minnesota e Illinois. “Verificamos que o layout dos projetos é determinado pelas condições ideais de ambiência para os animais, proporcionando conforto e bem-estar animal. Também chama a atenção que as margens do produtor americano são bastante reduzidas não havendo nenhum serviço de assistência técnica gratuito: tudo é pago. Em média, as fazendas visitadas recebem neste período do ano em torno de US$ 0,42 a US$ 0,44/litro de leite”, fornecendo à indústria da matéria-prima de excelente qualidade”, afirma o gerente.

“Inicialmente fomos no Centro de Pesquisas e Inovação da Cargill (Cargill Innovation Campus) para conhecer sua estrutura e pesquisas que vem sendo desenvolvidas no âmbito de nutrição de vacas leiteiras. Além disso, observamos sistemas de produção com ordenha robotizada para poder identificar potenciais manejos e adequações para uso em nosso Programa de Parceria Integrada e para ajudar nossos produtores que estão adotando esse sistema”, relata Yago da Rosa.

O supervisor relata que ao visitarem algumas propriedades com sistema robotizado, o principal intuito foi de comparar com a rotina nas granjas da cooperativa. “Junto com nutricionistas foi possível entender como são as dietas das vacas em cada propriedade visitada, as opções de volumosos e as rações que eles têm disponível”, reitera.

Entendo que muitas das coisas que foram vistas nessa viagem, mesmo com muitas adaptações são será possível implementar aqui, no entanto também temos vantagens em nossos sistemas de produção e precisamos explorar as melhores condições e extrair o máximo de resultado possível quando estamos realizando qualquer atividade do setor”.  Rosa ainda destaca o engajamento da família em suas propriedades, o amor e a dedicação que elas têm por seu patrimônio, e isso é um ponto em comum entre os países e boas propriedades. “Temos muitas pessoas comprometidas e famílias engajadas com seus animais e com objetivos claros. Talvez esse seja o ponto de partida para melhorarmos cada vez mais nossa atividade”, complementa.

 

 

Yago explica que os produtores norte-americanos realizaram algumas adaptações no sistema Free Stall, sendo em alguns sítios com uma circulação mais livre do rebanho e outros, mais guiados. “Identificamos que essas adaptações possibilitam maior eficiência nas granjas”

Percepções

O supervisor do gado leiteiro detalha que há diferenças nítidas entre os sistemas de produção no Brasil e EUA. “Um dos destaques diz respeito à legislação ambiental, as quais mudam bastante de um país para o outro e podem flexibilizar algumas ações que, por exemplo, aqui no Brasil seguimos à risca”.

Outro aspecto destacado por Yago é referente ao clima, onde boa parte do ano neva na região. “Isso desafia a produção de alimento em quantidade e qualidade. Além disso, eles utilizam tecnologia BMR para produção de milho, algo que ainda não chegou no Brasil”.

 

Legenda: Fernando Araújo, Yago da Rosa e Roni Roese estiveram nas propriedades produtoras de leite nos EUA

Foto: Créditos/Divulgação

Assessoria de Imprensa Cooperativa Dália Alimentos

Jornalista Kástenes Casali

 

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